A China classifica as transacções de criptomoedas como branqueamento de capitais

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Na segunda-feira, as autoridades chinesas reconheceram formalmente as transacções de activos virtuais, incluindo as que envolvem criptomoedas, como um método reconhecido de branqueamento de capitais. É a primeira vez que a China dá um passo tão significativo ao classificar os activos virtuais desta forma.

O anúncio foi feito conjuntamente pelo Supremo Tribunal Popular e pela Suprema Procuradoria Popular, os mais altos órgãos judiciais da China, durante uma conferência de imprensa. Estas novas medidas fazem parte de uma iniciativa mais ampla destinada a reforçar as leis contra o branqueamento de capitais, com especial incidência na repressão da utilização de criptomoedas em actividades financeiras ilícitas.

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A interpretação jurídica actualizada classifica especificamente as transacções que envolvem activos virtuais, incluindo as facilitadas através de bolsas de criptomoedas, como actos que “encobrem e ocultam a origem e a natureza do produto do crime”. Essa interpretação destaca a intenção do governo de reprimir os crimes financeiros que exploram o anonimato e a natureza descentralizada dos ativos virtuais.

De acordo com as novas regulamentações, as autoridades chinesas considerarão a lavagem de valores superiores a 5 milhões de yuans (aproximadamente US$ 685.000) ou que causem perdas financeiras de mais de 2,5 milhões de yuans (cerca de US$ 343.000) como crimes graves. Estes limiares destinam-se a garantir que as operações de branqueamento de capitais em grande escala sejam sujeitas a um controlo jurídico mais rigoroso e a sanções mais severas.

Se forem condenados, os indivíduos envolvidos em tais actividades podem ser sujeitos a uma pena de prisão até cinco anos, juntamente com uma multa mínima de 10 000 yuan (cerca de 1 370 dólares). Nos casos mais graves, em que as penas variam entre cinco e dez anos, a coima aumenta significativamente para, pelo menos, 200 000 yuan (cerca de 27 400 dólares), para além da pena de prisão.

Este desenvolvimento vem na esteira das proibições anteriores da China sobre ofertas iniciais de moedas (ICOs) em 2017 e transações de criptomoedas em 2021, sinalizando a abordagem em evolução e cada vez mais rigorosa do país para regulamentar as criptomoedas e atividades relacionadas.

Em uma nota relacionada, o ex-presidente Donald Trump, ao falar em um evento de campanha em York, Pensilvânia, enfatizou a importância de os Estados Unidos manterem sua vantagem tecnológica, particularmente em campos emergentes como inteligência artificial (IA) e criptomoedas.

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Salientou que estas áreas estão a tornar-se cada vez mais significativas e avisou que, se os EUA não se mantiverem na vanguarda, países como a China poderão potencialmente dominar estas tecnologias críticas. Os comentários de Trump sublinham a concorrência global nos avanços tecnológicos e a importância estratégica de se manter na vanguarda nestes sectores em rápido desenvolvimento.

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